sábado, 29 de maio de 2010

Banda do Corpo de Fuzileiros Navais se apresenta em Florianópolis



Alvo de grande admiração por onde passa, no dia 29 de maio de 2010, a Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) se apresentou no Parque Municipal de Coqueiros, em Florianópolis/SC, contando com a presença de autoridades navais, civis e militares lotados na cidade.



A Banda Marcial do CFN, grande orgulho da Marinha do Brasil por suas apresentações e premiações pelo mundo, trouxe um contingente de cerca de 130 homens para apresentações em cidades catarinenses (Florianópolis, Brusque e Itajaí), levando músicas e evoluções marciais com grande criatividade, simetria e evoluções.



Considerada uma das maiores bandas marciais do mundo, distingue-se pela presença de gaitas escocesas (gaitas de fole) entre seus instrumentos musicais desde 1951, quando a Guarnição do Cruzador "Tamandaré", recém incorporado à Marinha Brasileira, presenteou a Banda Marcial com 16 Gaitas Escocesas em agradecimento ao Corpo de Fuzileiros Navais, que ofertara ao navio a Bandeira Brasileira. Em sua composição encontram-se: bombos, taróis, caixas de guerra, surdos, pratos, pífaros, cornetas de 1a voz, cornetas de 2ª voz e cornetas-baixo.



A Banda Marcial realiza apresentações em diversas cidades do país, levando cultura e lazer à população ao longo de seus 202 anos, desde o desembarque de Portugal no Brasil, por ocasião da chegada da Família Real.



Vídeo do evento, realizado pelo SO(FN-MU) Sebastião da Cruzhttp://www.youtube.com/watch?v=2KXJffS_HVo

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sábado, 22 de maio de 2010

EAMSC participa de força-tarefa na Praia da Armação

No período de 22 a 25MAI2010 a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina enviou equipe de militares para compor força-tarefa que atuou em ação emergencial de contenção para minimizar o avanço do mar sobre moradias situadas na Praia da Armação, localizada ao sul da ilha de Florianópolis. A força-tarefa contou com o emprego de efetivos da Marinha, Exército e Prefeitura Municipal de Florianópolis.


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Restauração de imagem sacra


 Oriunda do Hospital Naval do Comando do 5º Distrito Naval, a imagem sacra de Nossa Senhora de Fátima e os Três Pastorinhos faz-se presente atualmente no Ambulatório Naval de Florianópolis.  Por sua longa idade, a imagem necessitou de restauração profissional.  A restauração foi concluída em maio de 2010 graças ao trabalho voluntário da senhora MELÂNIA CASTILHO, irmã do pensionista da Marinha JOY CASTILHO.  À senhora MELÂNIA, os agradecimentos da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina pelo esforço voluntarioso.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dia da Vitória: Marinha participa de cerimônia no Exército



No dia 12 de maio de 2010, a Marinha participou de cerimônia militar alusiva ao Dia da Vitória.  A cerimônia aconteceu no 63º Batalhão de Infantaria, e contou com representações da Marinha, Exército, Força Aérea, Polícia Militar de Santa Catarina, Força Expedicionária Brasileira (FEB) e Liga da Defesa Nacional.


Breve Histórico

Em 8 de maio de 1945, a Segunda Guerra Mundial chegava ao fim, marcando com tristeza e dor o passado da história. Essa data também testemunhou a vitória dos valores da justiça, liberdade e democracia sobre a tirania e insensatez do regime nazi-fascista. Ao mesmo tempo, o Dia da Vitória convida à reflexão sobre os fatos sombrios que resultaram do emprego da violência na busca de superação das dissensões políticas, econômicas e ideológicas.



Deflagrada a guerra no solo europeu, o Brasil, inicialmente neutro, viu os caminhos para a solução pacífica dos conflitos esgotarem-se definitivamente, após ter doze de seus navios mercantes afundados por submarinos alemães, colocando sob iminente risco todo o tráfego marítimo, com risco de desabastecimento nas cidades brasileiras.


Com a escalada da guerra, o Brasil, pertencendo ao bloco das nações que consagraram a democracia e a liberdade como a razão de ser da própria existência dos povos livres do mundo, não hesitou em unir-se àquelas agredidas, enviou milhares de combatentes, entre marinheiros, soldados e aviadores, para bravamente cerrar fileiras com as nações aliadas.


Coube à Marinha a tarefa de proteger a navegação de interesse do País ao longo de todo o Atlântico Sul, participando de inúmeras operações de escolta a comboios, totalizando mais de três mil navios. A Força Expedicionária Brasileira combateu no teatro de operações italiano, proporcionando importante contribuição para a vitória aliada naquela frente. A Força Aérea Brasileira, além de patrulhar a nossa costa em conjunto com a Marinha, apoiou a Força Expedicionária com a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, também em território europeu.


Ao término da guerra, as perdas brasileiras foram significativas: 30 navios mercantes e três de guerra, 20 aviões abatidos ou inutilizados, além de quase 2.000 baixas. A esses homens, a nação deve eterno reconhecimento pelo espírito de sacrifício.

A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial confirmou que em todas as vezes em que os interesses nacionais foram ameaçados, a nação reagiu com a força necessária para fazer frente aos imperativos do momento.

Dia da Vitória. O desfecho de uma lição que não deve ser esquecida.



Fotos:  63ºBI

segunda-feira, 10 de maio de 2010

VA Pires Ramos - Mensagem de Despedida

Ao despedir-me do Comando do 5º Distrito Naval cumprimento titulares, tripulações e servidores civis de todas OM subordinadas pelo elevado padrão de qualidade dos serviços realizados durante minha gestão. Desejo êxito, saúde e sorte a todos na continuidade dos trabalhos em prol do engrandecimento da Marinha e do Brasil. BRAVO ZULU.


Fonte:  R-102201Z/MAI/2010 - QUIDIS

sábado, 8 de maio de 2010

Dia da Vitória

GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

BRASÍLIA, DF.
Em 8 de maio de 2010.

Assunto: Ordem do Dia do Ministro de Estado da Defesa – Dia da Vitória.


Em 8 de maio de 1945, encerrava-se uma das fases mais sombrias da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Na data de hoje, em que se comemora a vitória aliada contra o nazi-fascismo, cabe-nos reverenciá-la como um marco da superação do autoritarismo pelos regimes democráticos, em prol da boa convivência entre os homens.
Iniciada em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha, encontrou terreno fértil para que o nazismo, juntamente com o fascismo, rapidamente espalhassem o terror da conflagração pela Europa e pelo mundo.
O Brasil, que sempre possuiu a tradição de buscar a solução das contendas por vias diplomáticas, se viu envolvido nas hostilidades quando submarinos alemães e italianos passaram a atacar e afundar os mercantes nacionais, com o propósito de interromper o transporte de produtos para seus inimigos, na que ficou conhecida como a “Campanha do Atlântico”.
Para manter ativo o comércio internacional, precisávamos preservar o fluxo das mercadorias, o que era, em sua quase totalidade, realizado pelo oceano, inclusive para importar os combustíveis derivados do petróleo – ainda indisponíveis em nosso território – e o carvão de boa qualidade.
Naquele contexto global, foi praticamente inevitável o envolvimento no conflito, o que foi formalizado em 31 de agosto de 1942, após vários afundamentos com a morte de muitos brasileiros e, também, em atendimento a expressivo clamor popular.
Apesar de militarmente despreparados, passamos a participar da luta no mar. Nela, a Marinha Mercante sofreu 33 ataques de submarinos hostis e teve a lamentar 982 perdas de vidas. A Marinha do Brasil, a quem, desde o início dos combates, coube a tarefa de garantir as linhas de navegação de longo curso e de cabotagem, adotou a estratégia de formar 575 comboios, com 3164 embarcações protegidas por escoltas, tendo perdido 3 de seus navios, com 486 mortos.
Cabe ressaltar, também, a efetiva participação da Força Aérea, que realizou inúmeras missões de patrulha, tendo seus aviões detectado e afundado submersíveis adversos ao longo da costa. Os fortes do litoral, guarnecidos pelo Exército, exerceram, eficazmente, a tarefa de dissuadir possíveis bombardeios navais às cidades que protegiam.
Em 1943, a Nação decidiu participar ofensivamente no Teatro de Operações da Europa e, de julho de 1944 a fevereiro de 1945, embarcou para a Itália a Força Expedicionária Brasileira, com um total de aproximadamente 25 mil homens.
Incorporada aos aliados, a FEB tomou parte em diversos combates, destacando-se a tomada de Monte Castelo e a Batalha de Montese. Mais uma vez, o nosso soldado confirmou possuir excelente adaptabilidade às novas situações e ambientes, demonstrando ter coragem em ação e bondade com a população, merecendo o respeito de todos os combatentes.
A Aeronáutica, por sua vez, enviou para a Itália o Primeiro Grupo de Aviação de Caça. Entre 11 de novembro de 1944 e 4 de maio de 1945, foram realizadas 445 missões apoiando as tropas, interrompendo as vias de comunicação inimigas e destruindo instalações militares e industriais do norte, região ocupada pelos alemães. Além disso, forneceu pessoal para a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, que apoiou a Artilharia Divisionária da FEB, realizando 682 missões de combate e mais de 400 para regulagem de tiro.
Em solo europeu, o Exército perdeu 457 soldados e a FAB, 8 aviadores. Sacrificaram suas vidas pela paz e, juntamente com os que faleceram no mar, merecem ser lembrados para sempre.
Apesar de passados 65 anos, não devemos nos esquecer das lições aprendidas. Atualmente, o mundo vive momentos de vocação para o diálogo, de união de esforços com vistas ao bem comum e de preservação dos valores individuais. Entretanto, é prudente levar em consideração as características intrínsecas à natureza humana que, motivada pelos mais variados fatores, tais como diferenças culturais e religiosas, realidades econômicas e sociais heterogêneas, escassez de fontes de energia, degradação ambiental, entre outros, pode reconduzir alguns povos às atitudes belicosas do passado.
Assim, mais do que nunca a sociedade precisa conscientizar-se do papel relevante desempenhado pelo País no cenário internacional, percebendo a importância de contar com um Poder Militar adequadamente preparado para dissuadir ações antagônicas aos nossos interesses.
No presente momento, quando as questões relacionadas à garantia da soberania passam a fazer parte da agenda brasileira e a população começa a conhecer e discutir a Estratégia Nacional de Defesa, o nosso esforço na Segunda Guerra, rememorado no “Dia da Vitória”, deve servir de motivação para que tenhamos sempre em mente as responsabilidades que nos são afetas, em prol de uma Pátria livre, próspera e justa.
Nesta data de honra e saudade, que fiquem registrados o nosso reconhecimento, admiração e respeito aos heróis daquele tempo; e a perene gratidão aos que não retornaram aos braços de seus entes queridos, cujos nomes estão gravados no interior deste Monumento.

NELSON AZEVEDO JOBIM
Ministro de Estado da Defesa

quarta-feira, 5 de maio de 2010

EAMSC cria o Projeto Maturidade Ativa na Reserva

O NSAIPM do 5º DN, em parceria com o Ambulatório Naval da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina, desenvolve o Projeto MAR (Maturidade Ativa na Reserva), com o propósito de desenvolver a pró-atividade dos militares e servidores civis que entraram na inatividade mesmo ainda com condições físicas, emocionais e laborais de desenvolver diversas atividades. O primeiro encontro aconteceu dia 5 de maio com dinâmicas de apresentação e de levantamento das expectativas dos 60 participantes.



O encontro resultou em um planejamento de quatro oficinas com periodicidade semanal. As oficinas são de: Canto-Terapia, que consiste no fortalecimento da auto-estima por meio da organização de um coral;Artesanal, que proporciona atividades manuais e trocas de experiências; Longevidade, que visa o voluntariado, pois os participantes prestam ações de solidariedade a pessoas ou instituições em risco social; Esportes, onde se realiza caminhadas e jogos lúdicos. Nos encontros de Junho e Julho aconteceram palestras sobre Cuidados com o Coração e Alimentação ministradas pelo Cardiologista e Nutricionista do Ambulatório Naval de Florianópolis.


As metodologias utilizadas nos encontros são vivências grupais, atividades lúdicas, passeios culturais e palestras sobre questões relacionadas à saúde e à promoção da qualidade de vida. Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas no NSAIPM do EAMSC pelo email nsaipm@eamsc.mar.mil.br ou telefone (48) 3248-3904, ou no EAMSC na Av. Marinheiro Max Schramm, nº 3028, Estreito, em Florianópolis, Santa Catarina, ou pelo telefone (48) 3244-0306.