MARINHA DO BRASIL
ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DE SANTA CATARINA
BATALHA NAVAL DO RIACHUELO
Marco da História do Brasil, no contexto da Guerra da Tríplice Aliança, a vitória decisiva na Batalha Naval do Riachuelo, em 11 de junho de 1865, assegurou para o nosso país a livre navegação na Bacia do Prata, garantindo assim o apoio logístico às forças terrestres.
A tranquilidade da manhã daquele dia seria rompida pelo aviso de “inimigo à vista”, tendo sido tocado imediatamente “postos de
combate” para alertar a todos a guarnecerem suas posições de batalha.
Da Fragata “Amazonas” ressoaram vivas consecutivos ao Imperador, à Nação Brasileira e ao Almirante Barroso. Constatou-se um entusiasmo na Esquadra que é duplicada ao ser desfraldado,
nos mastros da Fragata “Amazonas” o sinal de bandeiras “O Brasil espera que cada um cumpra seu dever”. Travou-se, então, aquela que ficou conhecida com a “Batalha Naval do Riachuelo”, na qual os brasileiros, incentivados pelas ordens de Barroso de “Atacar e destruir o inimigo o mais perto que puder” e “Sustentar o fogo que a vitória é nossa”, combateram e venceram o então inimigo.
O feito de Barroso e seus comandados impediu que a Esquadra Paraguaia descesse o Rio Paraná e fizesse de Montevidéu sua base estratégica de operações. As forças paraguaias, impossibilitadas de receber reforços, retiraram-se do Rio Grande do Sul.
A importância de nossa vitória elevou o Almirante Barroso ao patamar de herói nacional, tendo sido condecorado pelo Governo Imperial, que lhe concedeu a Ordem Imperial do Cruzeiro e o título honorífico de Barão do “Amazonas”.
No dia 10 de junho, a Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina, às 10 horas, ocorrerá a cerimônia militar comemorativa desse elevado feito histórico, a qual contará com a presença de várias personalidades civis e militares.
