sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Iaponan Soares e a sua Visão da EAMSC

Em seu livro "Estreito, Vida e Memória", o autor Iaponan Soares faz uma referência de três páginas a respeito da EAMSC. Cita-se os principais trechos:

"A ESCOLA DE APRENDIZES-MARINHEIROS DE SANTA CATARINA
É o estabelecimento de ensino mais antigo de Florianópolis. Foi criada pelo decreto Imperial nº 2.003, de 24 de outubro de 1857. Inicialmente era formada por duas Companhias, uma sediada em Desterro e outra na cidade de Laguna.

A primeira sede da Escola situava-se na Rita Maria, tendo na sua primeira turma formado um contingente de 15 alunos, com idade variável entre 10 e 17 anos. Mais tarde, a Escola passou para a velha Fortaleza de Sant'Ana e, em 1861, para o navio-transporte "Tapajós", fundeado em Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Prainha e, em 1881, passou para bordo da barca "São Francisco". Cinco anos depois, instalou-se no Quartel da praça Osório (Campo do Manejo), aí permanecendo até 1889, quando mudou-se para a Praia de Fora e daí, em 1907, para a antiga Hospedaria dos Imigrantes (hoje Portal de Florianópolis), em Coqueiros, onde funcionou até 1943. Neste ano muda-se para o Estreito. A pedra fundamental da atual sede da Escola foi lançada em 19 de abril de 1943 e suas instalações foram inauguradas em 29 de outubro de 1950."
(...)

"A Escola tem como propósito habilitar o futuro marinheiro nas suas atribuições profissionais. Nesse sentido procura adaptar, metódica e progressivamente, o aluno à vida naval, ministrando-lhe por intermédio da instrução e da prática constante, doutrinamento básico e conhecimento do núcleo comum, a nível de ensino do 2º grau.

O seu corpo docente é formado por 20 professores e 16 instrutores, que atende 370 alunos.

A Escola tem seu exemplo no heróico marinheiro Max Schramm, natural de Florianópolis, marujo formado na EAMSC e que salvou a vida de 300 marinheiros e o seu navio, contratorpedeiro "Greenhalg", durante explosão na praça de máquinas."

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(Estreito, Vida e Memória - 1993 - SOARES, Iaponan - Pág. 93/95)